quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Projeto Sustentabilidade Colégio Santa Inês 2009 - Uruguai

Nós alunos do segundo ano do colégio Santa Inês realizamos ao longo deste ano de 2009 um projeto escolar com foco principal na sustentabilidade do planeta. Nosso grupo direcionou mais as pesquisas para o assunto do desmatamento em Porto Alegre, entretanto o Colégio Santa Inês agendou uma saída de campo com os alunos envolvidos no projeto para que pesquisássemos sobre a sustentabilidade também em outra capital. Sendo assim, viajamos para a capital do Uruguai, Montevidéo, no mês de novembro e lá realizamos uma série de entrevistas com 40 pessoas, cada uma respondeu 5 perguntas sobre a arborização da capital Uruguaia. A seguir apresentamos os gráficos com os dados da pesquisa e as conclusões tiradas pelo grupo a partir destes dados:
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A partir dos dados do gráfico observamos que a população ficou bastante dividida. A maioria das pessoas opinou que a capital Uruguaia é bastante arborizada, entretanto “bastante” não é o ideal para uma cidade tão urbanizada quanto Montevidéo. A outra grande maioria se dividiu em duas opiniões bem divergentes, a metade desta grande maioria constatou que a capital é muito arborizada o que é realmente um fato verídico, pois possui um significativo índice de área verde, porém esta área verde ainda não se sobressai à urbanização desta região. Já a metade restante opinou que a cidade é pouco arborizada, do ponto de vista dos níveis de urbanização de Montevidéo, já comentados acima, esta afirmação pode ser considerada verdadeira, mas comparando a capital com outras grandes cidades do mundo ela pode ser considerada bastante arborizada como foi constatado pela grande maioria da população entrevistada.
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Os dados deste gráfico indicam que grande parte da população conhece a lei do governo de Montevidéo, da qual as construtoras que destroem áreas ambientais para construir residências precisam de alguma forma repor estas perdas de áreas verdes, seja arborizando a sua construção ou outras partes da capital. Entretanto, ainda há pessoas que pensam que é por opção do dono que é feita esta reconstituição do meio ambiente, pois para estas ainda não chegou a informação da existência desta lei, ou por falta de divulgação ou por falta de interesse próprio. Outra parte significante da população afirmou não obter conhecimento do assunto, decidindo não opinar.
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Ao entrevistarmos os uruguaios e coletarmos os dados referentes a esta pergunta pudemos observar que eles têm bastante contato com a família, já que a maioria afirmou conversar mais sobre o meio ambiente com os familiares. Isso demonstra que a sustentabilidade é um assunto mais debatido em casa do que na rua, são informações, idéias e conceitos que passam de pais para filhos em Montevidéo. Vimos que a minoria das pessoas entrevistadas debate esse assunto nas Universidades ou nas escolas, o que é um aspecto negativo já que são as instituições de ensino que deveriam passar para os alunos o conhecimento da importância da preservação do nosso meio ambiente. Um fato interessante desta pergunta, foi termos em segundo lugar como um ambiente de debate deste assunto o bairro onde as pessoas moram, isto mostra a preocupação destas pelo lugar mais próximo onde convivem e demonstra também uma preocupação mútua e coletiva das pessoas com isto. O trabalho ocupou uma colocação regular, pois há muitas pessoas que passam mais tempo em seu trabalho do quem em suas próprias casas, assim resta-lhes debater sobre assuntos importantes do mundo, como é a sustentabilidade, entre colegas de serviço.
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Nesta pergunta como podemos ver no gráfico a maioria da população entrevistada definiu a capital do Uruguai com um bom estado de conservação das praças e parques. Afirmação da qual podemos afirmar ser verídica, já que visitamos a cidade e conseqüentemente algumas praças onde observamos que o estado das árvores e plantações estava em boa qualidade. Entretanto, uma parcela das pessoas entrevistadas afirma que o estado desta conservação é regular, segundo alguns entrevistados as praças são boas, mas ainda podem melhorar bastante com a distribuição e cuidado com essas áreas verdes, não só por parte do governo, mas também por iniciativa da população. Há a parcela de pessoas que opinaram que o estado de conservação das áreas verdes de Montevidéo é muito bom, algumas destas afirmam que em relação a outras praças do mundo a vegetação da capital esta em perfeito estado, já que em tantos outros lugares há milhões de árvores sendo derrubadas e plantações sendo destruídas freqüentemente. Houve também uma pequena parcela que constatou que é péssimo o estado de conservação das áreas ambientais, alguns afirmaram isso, pois assumem não preservar as praças e não ter nenhum tipo de preocupação com essas áreas, assim acreditam que há muitas pessoas que como eles não se importam com esse assunto e também vão destruir os parques que acabarão ficando em péssimo estado.
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Um plano de arborização pode ser considerado sempre válido em qualquer lugar com uma parcela de urbanização significante. Nesta pergunta vimos que a grande maioria dos uruguaios mesmo considerando a cidade com um bom índice de arborização (como visto no primeiro gráfico) é a favor deste plano, pois consideram que é sempre bom ampliar a área ambiental da cidade, ainda mais quando há uma elevada urbanização como é o caso de Montevidéo. Assim, uma área verde mais ampla favorece a cidade e a população, porque ela ajuda a conter a poluição, arejar o ar e diminuir a sensação térmica de calor nos centros urbanos. A população que não opinou mostrou-se não ser bem informada sobre os benefícios de uma ampla área verde na capital.
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Em vista do que foi apresentado, o grupo concluiu que a partir desta viagem conseguimos aprofundar estudos sobre como o desmatamento é visto não só aqui em nossa região, mas também em outro país. Com os dados coletados nas entrevistas observamos como é a distribuição e preservação das áreas ambientais da capital uruguaia e como é o ponto de vista dos uruguaios em relação a esta área e a este assunto tão significativo no mundo todo. O projeto do Colégio Santa Inês 2009 com os segundos anos do ensino médio, serviu para que nós mesmos nos conscientizássemos de como a sustentabilidade é importante nos dias de hoje em que o mundo precisa de cada vez mais ajuda e as pessoas precisam cada vez mais serem lembradas da importância da preservação e cuidado com o nosso planeta.








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